sábado, 22 de maio de 2010

Ferrari há 60 anos da Fórmula 1


A Scuderia Ferrari assinalou no passado dia 21 a sua estreia oficial na Fórmula 1, o que aconteceu no Grande Prémio do Mónaco, disputado uma semana depois da realização da primeira prova da história da disciplina máxima do desporto automóvel, a 13 de Maio de 1950, numa pista improvisada no aeródromo britânico de Silverstone.

A equipa italiana, que não este presente nessa primeira corrida, apresentou-se no Grande Prémio do Mónaco de 1950, uma semana depois, com quatro monolugares. Dois dos Ferrari 125 F1 foram confiados aos pilotos italianos Alberto Ascari e Luigi Villore, que não participaram nos treinos de qualificação. Os outros dois monolugares tinahm ao volante os britânicos Raymond Sommer e Peter Whitehead.

Alberto Ascari terminou a prova monegasca na segunda segunda posição, atrás do argentoino Juan Manuel Fangio, em Alfa Romeo. Raymond Sommer também teve um bom resultado ao terminar em quarto lugar.

Nestes 60 anos de participação ininterrupta na Fórmula 1, a Scuderia Ferrari já participou em 799 Grandes Prémios, tendo obtido 211 vitórias, 16 títulos de campeã do Mundo de Construtores e 15 de Pilotos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fórmula 1: 60 anos de história






A realização do Grande Prémio do Mónaco, no próximo domingo, coincide com a passagem dos 60 anos de existência da Fórmula 1. De facto, foi a 13 de Maio de 1950 que se disputou, no abandonado aerodromo britânico de Silverstone, o primeiro grande prémio da história da disciplina máxima do desporto automóvel, com a vitória a pertencer ao italiano Giuseppe 'Nino' Farina, ao volante de um Alfa Romeo 158.

Nesse sábado da Primavera de 1950, no então Grande Prémio da Europa, anunciado como a 'primeira corrida de Fórmula 1', alinharam na grelha de partida 21 monolugares conduzidos por pilotos da Argentina, Bélgica, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Mónaco, Suiça e Sião (hoje Tailândia).

A largada foi dada às 14.30 horas locais e a Alfa Romeo dominou a prova ao arrebatar os três lugares do pódio, com 'Nino' Farina a ser secundado pelo seu compatriota Luigi Fagioli e pelo inglês Reg Parnell. Apenas onze pilotos completaram as 70 voltas ao circuito improvisado na pista do aerodromo de Silverstone.

Mas esta primeira prova do Mundial de Formula 1, das sete disputadas nesse ano (Mónaco, 500 Milhas de Indianápolis, Suiça, Bélgica, França e Itália foram as restantes), teve algumas curisosidades, entre elas, segundo as crónicas da imprensa da época, o facto dos Alfa Romeo não terem arrancado quando às 14.29 horas soou a sirene que marcava o início da prova. Ao que parece, o responsável da marca italiana, o senhor Guidotti, disse faltarem 30 segundos para o horário oficial. Às 14.30 horas foi então autorizada a partida.

A classificação da primeira corrida da história da Fórmula 1, em Silverstone, foi a seguinte:

1º Giuseppe 'Nino' Farina (ITA/Alfa Romeo), 70 voltas em 2h13m23s6
2º Luigi Fagioli (ITA/Alfa Romeo), a 2,6 seg.
3º Reg Parnell (ING/Alfa Romeo), 52 seg.
4º Yves Giraud-Cabantous (FRA/Talbot-Lago), a 2 voltas
5º Louis Rosier (FRA/Talbot-Lago), a 2 voltas
6º Bob Gerard (ING/ERA), a 3 voltas
7º Cuth Harrison (ESC/ERA), a 3 voltas
8º Philippe Etancelin (FRA/Talbot-Lago), a 5 voltas
9º David Hampshire (ING/Maserati),- a 6 voltas
10º Joe Fry/B.Shawe-Taylor (ING/Maserati), a 6 voltas
11º Johnny Claes (BEL/Talbot-Lago), a 6 voltas

Não terminaram:
Juan Manuel Fangio (ARG/Alfa Romeo), a 8 voltas/fuga de óleo
Joe Kelly (IRL/Alta), a 13 voltas/não classificado
Príncipe Birabongse Bhanubandh (TAI/Maserati), a 21 voltas/pane seca
David Murray (ESC/Maserati), a 26 voltas/motor
Geoff Crossley (ING/Alta), a 27 voltas/não classificado
Emmanuel de Graffenried (SUI/Maserati), a 34 voltas/motor
Louis Chiron (MON/Maserati), a 46 voltas/embraiagem
Eugène Martin (FRA/Talbot-Lago), a 62 voltas/pressão do óleo
Peter Walker/Tony Rolt (ING/ERA), a 65 voltas/caixa de velocidades
Leslie Johnson (ING/ERA), a 68 voltas/compressor

Melhor volta: Giuseppe 'Nino' Farina (ITA/Alfa Romeo), em 1m50s6, na 2ª volta

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Porsche 911 GT2 RS: O mais potente da história da marca





O Porsche 911 mais potente de sempre na história da marca de Estugarda, com uns soberbos 620 cv, tem a sua comercialização anunciada para Setembro próximo, mas a sua produção será limitada a apenas 500 unidades. O novo 'brinquedo' dá pelo nome completo de Porsche 911 GT2 RS e, segundo o próprio construtor, em Nurbürgring-Nordschleifer rodou em 7 minutos e 18 segundos na sua melhor volta a este mítico circuito alemão.

Desta feita, o Porsche 911 Carrera GT, que deixou de ser produzido há cerca de cinco anos, perde o estatuto do modelo de série mais potente de sempre dando esse lugar a este novo 'brinquedo', equipado com um motor 'boxer' de seis cilindros, de 3,6 litros, sobrealimentado por dois turbocompressores de geometria variável. Em relação ao Porsche 911 GT2, de que deriva, as principais diferenças estão no facto do motor, associado a uma caixa manual de seis velocidades, debitar mais 90 cv, além de ter passado por uma 'cura de emagrecimento' que permitiu reduzir o peso em cerca 70 kg.

Em resultado disso, o novo Porsche 911 GT2 RS, com tracção às rodas traseiras, necessita de somente 3,5 segundos para ir dos 0 aos 100 km/hora, situando-se a sua velocidade máxima nos 330 km/hora.

Por fora distingue-se em alguns pormenores que saltam à vista graças à utilização de componentes de fibra de carbono reforçada com acabamentos em preto mate para as superfícies. Os deflectores melhorados dos spoilers dianteiro e posterior, em fibra de cabono, são maiores por foma a assegurem uma precisão aerodinâmica correcta e uma maior downforce (pressão vertical do veículo ao solo).

Por outro lado, não deixa de ser curioso o facto da fixação das suas jantes de 19 polegadas se fazer com uma única porca central, ao estilo do que é usado na competição. Nas portas e no capot traseiro há a salientar a identificação específica do modelo “GT2 RS”.

No interior também se respira esse ar desportivo em cada detalhe, com elementos como as baquets feitas em fibra de carbono com reforços plásticos e superfície acabada em carbono, ou os igualmente ligeiros painéis de portas com correias para a sua abertura. A cor predominante do habitáculo é o preto, que tem um constraste muito atractivo com a zona central dos assentos, com o tecto e alguns elementos do volante, do manipulo das mudanças e do travão de mão. Todos estes componentes tem um acabamento vermelho alcantara.

Em Portugal, o preço final deste Porsche 911 GT2 RS será de 271.458€.

terça-feira, 4 de maio de 2010




DACIA DUSTER, O TODO-O-TERRENO MAIS ACESSIVEL
A Dacia comercializa agora o seu sexto modelo: o Duster, um todo-o-terreno robusto, de grande habitabilidade e com um preço imbatível.
O Dacia Duster é um automóvel com uma utilização particularmente económica:
- Acessível: porque oferece uma imbatível relação preço/habitabilidade/prestações, já que o seu posicionamento de preço é equivalente ao de um automóvel citadino, mas com dimensões exteriores e interiores claramente de um segmento superior.
- Económico na utilização: porque o Dacia Duster apresenta excelentes consumos (5,1l/100 km em ciclo misto para a versão diesel dCi 85 4x2) e custos de manutenção reduzidos.
O Dacia Duster respeita o ambiente. As versões diesel emitem a partir de 135g de CO2/km em versão 4x2 e 145g de CO2/km em versão 4x4.
O Dacia Duster está destinado, em versão 4x4, a todos os que têm necessidades diárias de um automóvel que oferece verdadeiras capacidades de todo-o-terreno. Em versão 4x2, o Dacia Duster responde às exigências dos clientes que procuram um automóvel polivalente em todos os pisos.



04/05/2010
Novo Mercedes-Benz SLS AMG GT3
Coincidindo com o lançamento no mercado do SLS AMG, a Mercedes-AMG apresenta a sua variante para competição – o SLS AMG GT3. Esta destaca-se pelo seu espectacular design e tecnologia proveniente do desporto automóvel. Desenvolvido para corresponder às especificações GT3 da FIA (Federação Internacional do Automóvel), o SLS AMG GT3 foi concebido como carro de competição para clientes que pretendem participar em provas de velocidade e corridas de longa distância.

O novo SLS AMG GT3 é a confirmação do envolvimento da AMG no desporto automóvel. Desde a sua constituição em 1967, a AMG tem sido pioneira no mundo do desporto automóvel. A nova versão de competição foi desenvolvida e construída pela AMG em estreita colaboração com a HWA AG, empresa responsável pela equipa de corridas da DTM e da Mercedes-Benz Motorsports.

Carro de competição e performance de topo
O design purista e os contornos deste modelo Asas de Gaivota estão enaltecidos pelas específicas modificações na carroçaria. Os novos componentes, na maioria feitos em fibra de carbono, são um inconfundível testemunho da notável performance na pista de competição e do seu alargado desenvolvimento aerodinâmico.

Entre as várias modificações no GT3, destaque para a saia dianteira com entradas de ar de maior dimensão. A abertura por baixo da grelha do radiador e uma perfil transversal no formato de asa fornecem ar ao radiador do óleo do motor e aos discos de travões. As duas tomadas de ar por baixo dos faróis Bi-Xenon colocados na vertical apresentam a mesma função.

Os guarda-lamas dianteiros e traseiros foram alargados para proporcionar espaço aos pneus de competição. Com uma largura de 1.990 mm, a carroçaria do GT3 é 50 mm mais larga que a do SLS AMG. As novas saias laterais dispõem ainda de aberturas para o arrefecimento dos travões traseiros.

Saia traseira de grande dimensão em fibra de carbono
Sobre a tampa da mala está montado um largo spolier em fibra de carbono, com múltiplos ajustes que permitem uma perfeita afinação a cada tipo de pista. A nova saia traseira apresenta duas aberturas que se destinam a ventilar as cavas das rodas traseiras. O difusor traseiro em fibra de carbono eleva-se gradualmente na zona do eixo traseiro, gerando a força descendente. O conceito geral de aerodinâmica do SLS AMG GT3 foi aperfeiçoado e concluído em extensivos testes no túnel de vento e em pistas de competição.

Caixa de competição de seis velocidades com comando sequencial
No SLS AMG GT3 a potência é transferida pela caixa sequencial de seis velocidades. A construção compacta desta transmissão é uma vantagem importante, até porque a versão GT3 tem uma menor distância ao solo que o modelo de série. O condutor engrena as velocidades através das duas teclas de selecção integradas no volante. A transmissão encontra-se montada directamente no eixo traseiro e está ligada ao motor através de um tubo rígido de flexão e torção. Isto apresenta importantes vantagens em relação ao comportamento dinâmico, uma vez que esta solução permite uma maior rigidez estrutural. Em conjunto com o sistema de controlo da tracção, o bloqueio do diferencial multi-disco integrado na transmissão assegura uma aceleração impressionante. O veio de transmissão roda à mesma velocidade do motor, no interior do tubo de torção. Tal como no modelo de série, bem como nos modelos Mercedes-Benz Classe C da DTM, o veio é feito de fibra de carbono.

Conforme as normas FIA GT3, o motor AMG V8 de 6,3 litros é praticamente idêntico ao do modelo de produção em série. Graças ao seu menor peso, o GT3 melhora a sua aceleração podendo a sua velocidade máxima exceder os 300 km/h.

Sistema de travões AMG
O sistema de travões AMG assegura distâncias de travagem extremamente curtas, excelente resistência ao desgaste e grande sensibilidade. A tecnologia de materiais compostos, desenvolvida e comprovada nas pistas, é utilizada para todos os discos de travões. Neste sistema, os discos em ferro estão montados numa estrutura de alumínio em forma de tambor com ligações em aço inoxidável. Esta sofisticada tecnologia permite uma excelente dissipação do calor e, por conseguinte, uma notável resistência ao desgaste. O SLS AMG GT3 também dispõe de condutas de refrigeração com configuração optimizada: as tomadas de ar para as rodas dianteiras e traseiras permitem o arrefecimento dos discos de travões.

As jantes de liga leve AMG, de 12 x 18” à frente e 13 x 18” atrás, estão equipadas com pneus de competição da dimensão 287 x 682 mm (à frente) e 315 x 708 mm (atrás). Consoante as condições climáticas são utilizados pneus slick, sem sulcos, intermédios ou pneus para a chuva. O design clássico das jantes multi-raiadas ajuda a ventilação do sistema de travagem.

Interior com bancos e volante de competição
Ao abrir as portas do SLS AMG GT3 somos imediatamente envolvidos pelo interior e pela atmosfera de um carro de competição. O condutor está sentado num banco de corrida, estando a sua segurança assegurada pelo cinto de segurança de seis pontos e o sistema HANS (Head and Neck Support). A estrutura de protecção em caso de capotamento, em aço, além de oferecer uma segurança adicional, também reforça a estrutura de alumínio garantido maior rigidez à viatura.

O volante de competição, com um diâmetro de 330 mm, permite um perfeito domínio do veículo. Graças à abertura na secção de cima do aro do volante, o condutor tem sempre uma visão clara do display central, mantendo-o informado em relação aos mais importantes parâmetros como a velocidade, rotações do motor, temperatura operacional, tempo de cada volta e velocidade seleccionada. Na consola central estão integrados outros comandos como, por exemplo, a função arranque e paragem para o motor AMG V8, o sistema de controlo da tracção, a marcha-atrás e, em caso de uma situação crítica, o sistema integrado de extinção de fogo.

A entrega dos primeiros modelos está prevista para o início da Primavera 2011. O novo SLS AMG GT3 foi desenvolvido para cumprir as normas internacionais de competição FIA GT3, podendo participar em todas as provas de competição que, naturalmente, incluem as prestigiadas corridas de 24h em Spa-Francorchamps (Bélgica) ou Nürburgring. O SLS AMG GT3 poderá ser encomendado a partir do Outono de 2010.

Fórmula 1 em Nova Iorque

04/05/10 - 08h54 - Atualizado em 04/05/10 - 12h00
Cidade próxima a Nova York apresenta projeto para receber a Fórmula 1 em 2012
Jersey City realizaria corrida noturna nas ruas do Liberty State Park
O sonho de Bernie Ecclestone, chefe comercial da Fórmula 1, de realizar uma corrida em Nova York pode estar próximo da realidade. O diretor de turismo da cidade de Jersey City apresentou um projeto para a realização da corrida, que seria disputada à noite nas ruas do Liberty State Park a partir de 2012.

Os organizadores querem que o nome da cidade - Jersey City - apareça no nome oficial da corrida. Eles pretendem fechar um contrato de cinco anos para receber a Fórmula 1 e o projeto do circuito, de 4.828 metros, já está pronto.

Apesar do desejo da categoria voltar aos Estados Unidos, a idéia do GP em Jersey City não agradou a todos. A organização local Amigos do Liberty State Park disse, em carta ao prefeito Jerramiah Healy que a ideia é "obscena".

- Uma vez com a pista lá, especialmente com o apoio do estado, teremos uma enorme pressão para temos corridas de forma regular lá. Você terá de mudar o nome do local de Liberty State Park para Liberty Race Track - diz Sam Pesin, chefe da entidade, em entrevista ao jornal "The Jersey Journal".

O prefeito, por sua vez, disse que já falou com Pesin. Em comunicado, ele afirmou que as negociações ainda estão na fase inicial.

- Isto foi uma resposta para uma sondagem feita pela Fórmula 1 e a cidade de Jersey City é uma das várias cidades que eles estão procurando. Tivemos algumas negociações, mas ainda estão nas primeiras fases. No entanto, isto pode não ser algo do interesse da cidade.

Os planos para o GP em Jersey City aparecem algumas semanas após as especulações do retorno de Indianápolis à Fórmula 1. Tony George, ex-chefe do circuito, esteve presente ao GP da China para realizar algumas negociações com Bernie Ecclestone.